Efeito Doppler - O Problema da Bicicleta - Parte I
Este post é dedicado ao T. e ao N. a quem quero agradecer o facto de me terem acompanhado nesta jornada pela descoberta da Verdade. Pela iluminação dos nebulinos - lutar!
Provavelmente nunca terão ouvido falar da Irmandade do Nevoeiro *1. Reza a lenda que foi criada por três jovens numa noite de nevoeiro. A probabilidade de chover era de 40%.
== O Problema da Bicicleta ==
A primeira pessoa a ouvir falar neste problema foi a minha amiga Sta R. Notem a parte do "Sta", porque coitada, atura muita coisa.
O problema, da minha autoria, é o seguinte:
"Como é que a primeira pessoa andou de bicicleta?"
Inicialmente este problema resultou de uma divagação minha. E o que eu pensava ser uma pergunta sem sentido deu largas a uma conversa muito agradavel de algumas horas.
Este é um problema complexo porque se pensarmos com atenção, nada, numa lógica mais rudimentar, aponta para que uma bicicleta ande.
Esquecendo toda a física por detrás, [momentos de inérica, etc], o que é que levou o inventor da bicicleta a acreditar que um veículo que não se equilibra quando está parado era capaz de andar?
Note-se, nada na natureza aponta para que isso aconteça de uma forma natural...
A juntar a isto, decerto que o primeiro utente de uma bicicleta terá caído enquanto aprendia a andar... No entanto ele não teve ninguém para o ensinar nem para o incentivar a continuar quando caía!
Mais uma vez isto aponta para o problema: onde é que o inventor da bicicleta foi arranjar tanta determinação para acreditar numa coisa que ía contra o senso comum da época?
Tenha-se em atenção que o mesmo não se passa com os aviões. Os irmãos Wright tinham uma inspiração: os balões e os pássaros.
Deixo-vos espaços para as vossas teorias, no próximo post publicarei as teorias desenvolvidas pelo magnifico trio da Irmandade do Nevoeiro.
*1 - nome simbolico, sujeito a alteração.
2 Comentários
A meu ver a bicicleta, como veículo com apenas duas rodas, surgiu na mente do inventor como uma simplificação de um tricículo.
Claro está que concordo contigo. Ele montou um veículo com duas rodas e quando tentou andar passava a vida a caminho do chão. Porque ensistiu em continuar a tentar?
Por detrás disto talvez haja uma boa explicação! =)
Eu digo que ele tentou continuar pois isso era uma nova brincadeira. Partilhou essa experiência com os amigos, e faziam o desafio de percorrer a maior distância possível sem cair!
Espalhada de geração em geração, veio a ser melhorada e comercializada até ser moda.
A acrescentar a este comentário tenho a dizer que é o melhor meio de transporte que o ser humano criou para pequenas distâncias (2 a 20 km). :p
Eheh!
Irmandade do Nevoeiro parece-me excelente!
Continuarei até ao fim dos meus dias a lutar para o esclarecimento dos nebulinos, mesmo que entre eles tenha de me cruzar com inúmeros monstros verdes!
É claro que o problema da bicicleta é uma questão inicial pertinente e lógica. Não fosse ter surgido da tua cabeça, Gervásio.
Não quero desmascarar os teus futuros posts. Confio na tua linha de raciocínio.
Só queria relembrar que as primeiras bicicletas não são como as de hoje em dia.
Contam as bases de dados oficiais da Irmandade que depois fui confirmar que as primeiras nem giador tinham e moviam-se por contactos sucessivos dos pés com o chão em movimentos em linha recta.
Provavelmente as distâncias alcançadas começaram a ser cada vez maiores até que se lembraram de começara desenvolver pedais.
Mas as questões continuam.
O inventor da bibicleta permanece por desvendar: Leonardo da Vinci?
Em 1642, em Buckinghamshire foi encontrado numa porta de vidro o desenho de um anjo sentado em um Cavalo Marinho apoiado por duas rodas.
Nomes como celerífero, draisina, velocípede de Rebaptisé, entre outros já foram usados para chamar biclicleta a outras formas ancestrais.
Bem, sempre juntos em Irmandade!
Hoje sinto que o sistema não está com falhas. O céu está claro.
Tiago
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