É feriado!

É feriado!

Toca o despertador.

8h - "humf, raios, nem ao feriado me livro disto."

9h30 - Chega a boleia.

10h - Sento-me no Aquário. Começa o meu dia no IST.

Cumprimentar o pessoal conhecido que se enconta por lá

Estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

cumprimentar o G. que acaba de chegar

estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

tirar uma dúvida

estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

olhar para o tecto e reparar que já repuseram o ar condicionado

estudar, ... estudar, ...

fome, chega a hora de ir para casa.

13:40 h - Despedir do G. e do Q. que estavam a fazer uma maratona de FG.

14 h -De volta casa. Comer que nem um cavalo para aguentar a tarde; não para ir passear no túnel do marquês mas para...

15:10h - Mais uma boleia para voltar ao IST.

15:28h - Voltar a cumprimentar o G. e o Q. que se encontram precisamente no mesmo sitio onde os deixamos a fazer a maratona. Acompanhados por uma gaja que, sim senhor.

15:30 h - Inicia-se a peregrinação à máquina dos cafés de Civil. Tivemos sorte, fomos dos primeiros a chegar. Quando conseguimos os nossos cupccinos tinhamos 12 pessoas atrás de nós, na fila. [yap, a máquina mais pequena estava avariada...]

15:40 h - Sentar na sala [o aquário estava cheio]. Comentar que a Nokia tem mudado os carregadores e as implicações que isso tem quando se vai de férias [já não se pode deixar o carregador em casa e confiar que alguém leva e pode emprestar].

Estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

comentar que, com a porta aberta, faz corrente de ar

estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

comentar que a bateria do meu portatil foi-se com o calor

estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

18h - Pausa para desentropecer as pernas. Visita aos jovens G. e Q. que continuavam sempre no mesmo sitio com a sua maratona.

"Bora ir comer qualquer coisa?", perguntam eles.
"Neps pah, tenho ali umas bolachas e fico-me por ali para não perder muito tempo", respondo.

18:10 h - De volta à sala.

estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

comer bolachas

estudar, estudar, estudar, estudar, estudar,

19:45 h - Dou pelo meu estudo terminado. "Ajudo" o amigo JP com um trabalho e leio o 1º capítulo do livro de Controlo.

20:15 h - Fim do dia. Despedimo-nos dos amigos Q e G que continuavam na sua maratona, exactamente no mesmo sitio.

Rendeu.

Efeito Doppler - 2 Anos

1 génio
24 meses
730 dias
214 posts [109+105]

597 comentários [250+347]

E pronto. Assim do nada este blog faz hoje dois anos.

É incrível o que pode acontecer em dois anos. Confesso que este blog superou qualquer expectativa que eu tivesse:

- serviu para libertar a minha imaginação;
- serviu para partilhar irritações;
- serviu para mostrar que os Queen são a melhor banda do mundo e os Pink Floyd andam lá perto;
- serviu para mostrar que o IST é uma faculdade do caraças;
- serviu para mostrar que sou um macaco estupidamente inteligente;
- serviu para conhecer pessoas...;
- serviu para alimentar discuções em cafés;
- etc etc;

Não deixa de ser curioso que este blog acabe por ser uma espécie de diário. Se for ver o que escrevi há um ano, por exemplo, fico incrédulo por já ter passado um ano desde que tive uma das noites mais secantes da minha vida.

Registo com agrado a enorme evolução que houve em termos de comentários.
Neste último ano este blog deixou de ser lido só por amigos e passou a ser lido até por pessoas que desconheço por completo ou muito pouco. É, sem dúvida, bastante interessante ver isto principalmente porque este blog nunca teve alguma ambição.

Muitos já vieram e já foram, pelos mais variados motivos, mas aos resistentes, que acompanham isto desde o início e ainda tem paciência para me aturar: thanks!

Aos "novos" leitores, hum...sabem que não ganham nenhum prémio em fazer um esforço por ler isto, não sabem?!

Para os que estão supresos e pensavam que este blog era de Setembro de 2006, peço desculpa mas se forem ver ao primeiro post verificam que o Efeito Doppler no Blogspot é apenas o "2º capítulo". Os posts que encontrarem antes de Setembro de 2006 são o "Best Of Efeito Doppler Capitulo I" que estou a copiar para aqui.


Enfim, isto já vai longo. Agora deixem os parabéns aí em baixo.

=P

ytrewq

- Misericórdia!!!!!! - grito eu ao sujeito de face disforme que me tinha prisioneiro.

- Não quero que morras sem saber quem sou eu. Sou o IST e vou acabar de te fornicar o cérebro dentro de instantes. - reponde o sujeito.

- A sério? - digo eu, simulando supresa. Desde de que entrei que tem sido sempre assim.

- Yah. É isso ou ficares o dia inteiro a ver a Floribella. - propoe o IST.



Hum, as últimas vitimas da Floribella ficaram assim. Do que estas gajas precisam sei eu.




[fónix, só me aptece começar a gritar asneiras por todo o lado. A sério. Felizmente ontem pude fazê-lo sem grandes inibições.

Férias, onde estais?]

Estado de choque

Estou em choque.

Estou chocado.

Sinto-me agredido psicologicamente.

Não, não me refiro há história do Socrátes.
Não, não me refiro aos cartazes do PNR.

O video que está aqui é o mais brilhante exemplo de "Como agredir o comum cidadão sem usar violência".

Notem: o video não tem:

- violência física de qualquer tipo, dissimulada ou explícita;
- imagens chocantes;
- insultos;
- mensagens subliminares;
- cenas que provoquem susto;

Resumindo, nada neste clip pode ser considerado como violento por qualquer mãe mais zelosa do seu filhinho.

Então porque é que eu estou em "estado de choque"?!



Fonte: Techzonept.com

Espero que haja coragem para comentar.












AHAHAHAH LOOOL, não é possivel!!

Dazkarieh p'ra ti também!

Antes de qualquer introdução só vos digo isto, cheio de convicção:

A vocalista é muito mais gira ao vivo. Muito mais.

Ok, agora sim;

Ontem fui, a convite do amigos S. e N., assistir a um concerto dos Dazkarieh no Arena Lounge do Casino de Lisboa.

Quem são os Dazkarieh, perguntam vocês?

São uma banda de death-irish-killer-metal-pós gótico-pré renascetista. Ou então são uma simpática banda portuguesa de World Music, que aliás, conta com uma vocalista bastante giraça.
Quem me apresentou esta banda, já há algum tempo, foi o N. e a S. Comecei por ouvir as músicas que estão no site e, embora ache que tem muito trabalho pela frente, fiquei com a ideia que são uma banda com grande potencial.

Baseado nesta opinião, foi sem grande hesitação que aceitei o convite para os ir ver, para além que tinha o bónus de não ter que pagar um tostão.

Cheio de expectativa lá fomos, o N., a S., o T., a I., a M., o J., e a J. Entrámos na "esplanada" rotativa do Arena Lounge [para quem intressar, a plataforma maior tem uma velocidade de pi rad/hora] e aguardamos.

Depois de um belo espetáculo de contorcionismo eis que os Dazkarieh, entram no palco.

Em termos de som, o único "incidente" foi o facto de ao inicio o som do microfone da vocalista não estar grande coisa mas resolveram o assunto.

Não vos quero massacrar com descrições muito extensas, mas tenho a dizer-vos que gostei muito.
Em palco as músicas ganham outra dimensão. Parece-me que eles só ficavam a ganhar no lançamento de um DVD ao vivo. É que, na minha opinião, as músicas de estúdio pecam por uma certa falta de "chama" na gravação.

Resumindo, parece-me que a música portuguesa não está condenada a Tony's ou Sardets. Estes tipos, emboram pareçam os hobbits do "Senhor dos Anéis", são uma alternativa válida muito intressante. S. e N., contem comigo para o próximo!

Se quiserem conhecer um pouco de Dazkarieh, aqui vai o video promocional:

[nota, a vocalista é muito mais gira ao vivo, já vos estou a avisar!]

Isto está bueda alto

Depois da história do Barba Azul, que foi considerada muito pesada por grande parte das pessoas ["txii, este texto é muito grande, que seca!"], vou brindar-vos com algo mais light.

Este blog tem armazenadas grande parte das histórias mais incriveis que me aconteceram. Hoje vou contar outro episódio deveras curioso mas que aconteceu alguns meses antes de ter este blog.

"Isto está bueda alto!" - Algures em Novembro - Dezembro de 2004

AVISO: esta história é totalmente verídica sendo que existem várias testemunhas que podem comprova-lo.

Existe um colega meu no IST que é "carinhosamente" conhecido por alguns de nós como o "Amaricano". Porquê?

Certo dia, estando o pessoal em amena cavaqueira, aparece o Amaricano. O Amaricano não era das nossas relações mas na altura sentou-se connosco e pôs-se à conversa.

Não sei como, a conversa resvalou para o arsenal militar norte-americano. Por razões que desconheço por completo o sujeito afirmou, com uma convicção inabalável, que os submarinos nucleares americanos tinham courts de tenis e piscinas, "mas não muito grandes".

Garanto-vos que ele não estava a brincar quando disse aquilo, antes pelo contrário. A certa altura o jovem "Divagador" emprestou-lhe uns headphones, conseguindo aquilo que todos nós desejavamos: calar o Amaricano.

Eram as 12h daquele dia de Inverno e iamos ter AMI. Fomos todos, incluíndo o Amaricano, para o QA1 onde iamos ter aula com o temivel professor Viegas, o professor que vai morrer com um ataque cardiaco [devido à obesidade e ao facto de fumar compulsivamente].

Para meu azar o Amaricano sentou-se à minha direita. O nosso grupo, uns sete no total, ocupava uma fila inteira do QA. [para o registo: Divagador, CF, FSP, R, Amaricano, RS]

A aula começou e o Amaricano tinha gostado tanto da música que continuava com os phones. Enquanto ouvia música ia passando o que o professor escrevia no quadro.
A certa altura aconteceu o impensável...

O Amaricano vira-se para mim e diz-me, quase gritando no meio da aula silenciosa,

"ISTO ESTÁ BUÉ DA ALTO!"

Vejam se percebem: o sujeito, esquecido que estava com phones e por isso não podia falar comigo num tom "normal", dirige-se a mim aos berros pensando que estava a falar baixinho!!!!

O professor parou a aula e dirige-se para a turma [umas 70 pessoas] e diz:

"Quem gritou saia já da aula ou saio eu e dou a matéria por terminada!"

Depois de o professor dizer isto, olhei para o Amaricano e vejo-o a passar calmamente o que estava no quadro... digo-lhe baixinho:

"O professor está a falar contigo..."

Mas ele não percebeu e continuou nas calmas, enquanto o outro lado da sala olhava para nós...

Vendo que ninguém se acusava o professor saiu da sala. Tinha acabado a aula.

Ao ver o professor a sair da sala o Amaricano vira-se para mim, tirando um dos phones, bastante admirado:

"O que é que aconteceu? Porque é que o professor está a sair da sala?"

Lá lhe explicamos tudo, incluindo o facto de ter que moderar o tom de voz sempre que está com phones nos ouvidos...