Ao longo da minha actividade profissional como blogger (oi? estou a ouvir risos?) já me deparei com todo o tipo de blogs.
Uns recomendo vivamente, exemplo do pssht ou do Salsicha não te desgraces, outros uso para me lembrar que é muito fácil passarmos a barreira da estupidez (blog do Cláudio Ramos, critica aqui) e outros... hum...
Há blogs que não consigo definir. Há blogs que leio mas que volta e meia me provocam comichão no cabelo. Sim, no cabelo.
Um desses blogs é o blog da Laurinda Alves. Antes de mais, quero frisar que tenho máximo de respeito pela Laurinda Alves, não só pelo seu currículo mas também por algumas coisas que escreve (no blog), onde revela, parece-me, uma atitude que faz a diferença nos dias de hoje.
No entanto, o blog da Laurinda Alves passa, por vezes, a barreira da profundidade. O que é isto da barreira da profundidade?
A barreira da profundidade é um termo altamente científico que descreve o comportamento de um blog. Um blog passa a barreira da profundidade sempre que o seu autor tenha a infeliz ideia de fazer textos muito profundos, recorrendo a fotografias sem sentido ou citações absurdas.
Se não estão a perceber, a ideia é esta: imaginem um amigo vosso a vestir um fato para ir para a praia ou uma amiga vossa a vestir um vestido de gala para apresentar um trabalho na faculdade!
Um exemplo de um post que passa essa barreira sagrada é este. Chama-se Sombras Chinesas e a primeira frase é: Nem tudo o que parece, é.
No entanto muita gente que eu conheço não percebe porque razão estes posts me fazem confusão, por isso tive a excelente ideia de... fazer um post Laurinda-Alves-style.
Este post Laurinda-Alves-style visa também outra característica que me faz confusão, a mim que nem sequer uso nomes no meu blog: fotografias de toda a gente. E nomes. E o que fazem. E para onde vão. A sério, é mesmo necessário?
Ei-lo:
A palavra é prata, o silêncio é ouro.
Hoje tive a grande alegria de encontrar um velho amigo, o Ulisses. Sempre que vejo o Ulisses penso nessa bênção que são os ursinho de peluche; nunca amarás de verdade se o teu peluche não salvares de uma tempestade, já dizia Frak Hulmywer.
Quando reencontro o Ulisses sinto que a vida é mesmo assim: encontros e desencontros. Aproveitei e tirei umas fotografias ao Ulisses que partilho com vocês no meu blog porque assim vocês podem ver o sorriso do Ulisses. Este sorriso são como raios de sol numa noite de luar.
Tomámos um chá porque o Ulisses não bebe Coca-Cola.
Por fim, um belo swäoüffirt-aú-chöcolàt. São estes momentos que me fazem crer que todos temos um Norte polar e um Sul estelar.
Para acabar, um dos meus provérbios favoritos:
A gente todos os dias arruma os cabelos: porque não o coração?
Vale a pena pensar nisto...
Um agradecimento à A. e M. pela ideia das fotos (minha autoria).
Um agradecimento aos anfitriões pelo swäoüffirt-aú-chöcolàt.
