segunda-feira, dezembro 20, 2010

Método experimental

Para começar este post é necessário fazer uma advertência...

O último post publicado neste blog NÃO é da minha autoria.


1. Contexto

Sim, leram bem, o último post não foi escrito por mim.

Quando escrevi o post sobre a Laurinda Alves fiquei com vontade de levar o tema dos posts profundos um pouco mais longe.

Basicamente a minha questão era: "Toda a gente se ri das frases que coloquei no post da L.A... mas... e se essas frases estivessem num blog 'sério'?"

Então um dia, enquanto procurava, alegremente, imagens para um jornal, lembrei-me que a solução para obter esta resposta era mais simples do que pensava...


2. A solução 

Percebi então que afinal conhecia o blog ideal para fazer a experiência! Um blog sério (em comparação com este) e que a maioria dos leitores deste blog conhece...

Foi complicado convencer a autora a aceitar escrever no blog dela. No entanto, ao ver o post que eu lhe dei para publicar, não teve coragem para recusar...  mas... com um preço...

3. O preço a pagar

Claramente já estão a perceber a história... o preço a pagar foi ter de aceitar publicar um post no meu blog...
Se não estavam a dormir quando leram o último texto, percebem claramente 2 ou 3 aspectos que o denunciam...

Qual é a lição que podemos tirar desse post?  Por mais light que seja este blog... copia-lo não está ao alcance de qualquer um... (eh eh eh)


Naturalmente, ao receber o post fiquei com um dilema e surgiu uma discussão... Quanto tempo aguenta-lo sem explicar nada aos leitores? 24h, 36h, 48h?  Acabámos (tudo em nome da ciência!) por concordar que tinha que durar o fim de semana e um dia útil.

4. O post

Neste momento acho que há muita gente em pânico porque inconscientemente começam a perceber que um certo post... num certo blog... não faz sentido...

Post publicado no outro blog:

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A eternidade não é mais que um instante sem fim.
Ted Cong

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O verdadeiro autor deste post não é a M... mas sim eu, Gervásio.

Imagem no paint: 5 minutos;
Frase: 3 minutos;

Sim, meus caros leitores, isto foi tudo planeado entre mim e a M. do blog "O meu quintalzinho com flores".

5. Como é que sabemos que não estás a mentir? 

Naturalmente não tivemos coragem para fazer isto sem deixar umas pistas...
Pista 1: Ted Cong é uma variação de... Pedxong... Ped Xong... Ted Xong... Ted Cong...
Pista 2: Os posts foram publicados no mesmo dia... mesma hora... mesmo minuto.

6. E agora?

Com muita honestidade: concebi esta experiência mas não sabia bem que resultados esperar. Se tiverem coragem de explicar o que é que vos passou pela cabeça quando leram o post publicado no blog da M. era uma ajuda.

Volto a referir: a motivação para esta experiência foi tentar perceber o que é que aconteceria se um post sem sentido fosse publicado num blog sério.

7. Mas a frase é tão bonita!!

A frase não faz sentido e até é possível explicar o porquê de um ponto de vista matemático (uiii!).

8. E para acabar...

Para acabar, queria deixar um agradecimento à M. por ter aceite participar nesta (mais uma!) ideia  mirabolante, pondo mesmo em causa a reputação do seu blog ;)
Pelo sentido de humor e pela paciência, Obrigado!

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Expressões

O Gervásio tem no seu tempo livre continuado a reflectir sobre aquelas expressões que ouvimos por aí e cujo significado de tão profundo merece aqui um comentário. (os mais esquecidos dos ditados Gervasianos podem revisitar este post para avivar a memória).

A propósito de três compinchas, lembram-se da expressão: "Cocó, Ranheta e Facada... os três da vida airada"?
Há dias ouvi isto e dei por mim a pensar que caramba que quererá isto dizer??

é que bem podia ser: "Cocó, Ranheta e Facada...

... mas que grande macacada" (o que poderia ser ofensivo não fosse eu um macaco cheio de self confidence)
... tás aqui tás a levar pancada"
... estou-me a passar não tarda nada"

Estarão vocês agora a pensar, qual é que é o sentido deste post. Na verdade, nem eu sei bem. Mas sei que enquanto pensava sobre isto, me safei a tarefas domésticas, o que por si só já justificou a reflexão.

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Tónico

Ainda que Xutos estejam longe de serem uma banda genial, cada concerto deles é como um café: desde que não seja em excesso, até tem benefícios associados.

Depois do concerto da Lady Gaga na Sexta, acho que ontem o Pavilhão Atlântico ficou expurgado de qualquer vestígio que tenha por lá ficado.

Só faltou esta:





Agora (esperemos!!) até Março...




Para todos aqueles que odeiam Xutos: meus caros, gostar de Xutos é um acto de humildade  ;) 

terça-feira, dezembro 14, 2010

Contraste

Achei curiosa esta situação, considerando as opiniões e os instantes em que foram publicados cada um dos tópicos:


Fb 12.12.2010 - (Clicar para zoom)


Sem querer entrar em grandes detalhes sobre a minha opinião sobre a LG...



...fica o vídeo para ilustrar a situação oposta (e com a qual me identifico).




(versão corrigida do post publicado ontem) 

sábado, dezembro 11, 2010

Atitude

"Enquanto tiver um diploma e um passaporte na mão... pode acontecer muita coisa... mas não morrerei de fome.", R.


Numa época marcada pelo desânimo e por uma certa resignação, gostava que algumas pessoas tivessem ouvido isto em primeira mão.
Ontem, durante um café.





(naturalmente que esta frase no contexto tinha mais sentido; fica a ideia)

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Em resposta...

(explicação para este post no último parágrafo)

Ainda que o objectivo deste blog não seja fazer crítica de cinema, mais uma vez abro uma excepção.

E qual será o alvo de hoje? Depois de "O Sexo e a Cidade II" só pode melhorar... de facto, hoje falo sobre "Aquele Querido Mês de Agosto".

No dia 29 de Setembro, fui ver este filme com um grupo de 7 pessoas. De modo geral, comigo incluído, pensava-se que o filme era uma comédia. É meio verdade.

O "Aquele Querido Mês de Agosto" é um filme português que começou a correr mal ainda antes de começar. O orçamento original sofreu um corte significativo pois um dos responsáveis pelo patrocínio morreu antes de se iniciarem as gravações. Sem financiamento e com um projecto bastante dispendioso, o realizador Miguel Gomes opta por reduzir a equipa a cerca cinco elementos, o mínimo para uma equipa de gravações, e parte para a Beira Interior durante o Verão de 2006.

Nesse Verão regista, em forma de documentário, essa twilight zone que são as festas das diversas aldeias, os costumes, as histórias e paisagens do concelho de Arganil. É um documentário na primeira pessoa pois são os próprios habitantes das aldeias que nos vão contando diversos episódios, verídicos... e por vezes cómicos, de tão surreais.

Naturalmente, um documentário sobre Arganil e as festas de Verão, por si só, tem tudo para se tornar desinteressante, pelo menos em 2h30.  Sejamos honestos, se vos convidasse para um "espectacular documentário sobre festas de Verão" acabava sozinho...

Não sei se foi essa a motivação do realizador Miguel Gomes, mas felizmente o filme acaba por conseguir ser mais que um documentário.
Recordo-vos que o projecto ficou praticamente sem orçamento e no final do Verão de 2006 reduzia-se apenas a um conjunto de filmagens, sem uma história por trás.
Considerando estas limitações, o realizador opta por recrutar jovens actores amadores, do concelho de Arganil, recruta um dos produtores para um dos papéis, e durante o Verão de 2007 grava a parte ficcional do filme.

E é assim, que na minha opinião, o filme se torna "genial". Começa como documentário, apresentando o cenário, o ambiente, as tradições na primeira pessoa e subtilmente faz a transição para filme, introduzindo lentamente elementos de ficção. A certa altura não se percebe onde é que começa a ficção e acaba do documentário.

Esta excentricidade do realizador, por vezes criticada pois "ele quis foi fazer um filme com a mania que é intelectual", acaba por funcionar com sucesso. As personagens acabam por se movimentar nos cenários e usam os costumes que nos foram apresentados previamente: aquilo que à partida não faria sentido, encaixa perfeitamente...

Falta então comentar o argumento da parte ficcional do filme: não é nada de especial, assim como as actuações. Mas considerando o filme como um todo, não só corre bem, como penso que nem poderia ser de outra forma; as actuações amadoras encaixam totalmente no ambiente.

Se eu quisesse apresentar o Portugal do interior a um estrangeiro, ou mesmo a um português pouco viajado... mostrava-lhe este filme.

O único "problema"... é a duração. 2h 30 é demasiado tempo, principalmente os momentos mortos em que não se mostra nada mais que paisagem...

Resumindo: considerando as limitações de orçamento, considerando o tema a desenvolver, considerando as soluções encontradas e considerando o resultado... Gostei bastante.



Para acabar... (porque é que desconfio que saltaram do primeiro parágrafo para aqui?)  

Porque razão decidi fazer este post?

A principal razão é que eu saí da sessão ligeiramente irritado. Como o filme não era no estilo esperado, grande parte das pessoas com quem fui não gostou. Até aqui tudo bem. O problema foi que decidiram mostrar essa frustração durante o filme.

Como pensaram que eu estava a gozar quando disse que "sim, gostei!" comprometi-me a provar-lhes que era verdade.
Espero que este testamento sirva.