Este post vai ser uma reedição de um mítico post publicado já há vários anos (espera lá, já vamos com 5 anos disto? wow).
Antes de passarmos ao que será um post eternamente recordado por essa História fora, até ser uma lenda; a motivação: porquê este post?
Como o título (genial) revela, este post serve só para provocar, já que num comentário algures fui mandado para a Índia para ter aulas de português. Ou seja, estive com muitos cuidadinhos a fazer o post sobre os U2 mas agora é que vou partir a loiça toda =D =D =D
Notem bem o uso de sorrisos-com-torcicolo - como é óbvio estou deveras ofendido =P
É tudo? Sim, vamos lá.
.:: Provocação - Como brincar com o fogo e acabar cheio de frio ::.
À semelhança do que aconteceu em tempos lendários, este post só funcionará setoda a população leitora deste blog participar.
Aqui em baixo vão estar duas estrofes de duas músicas que eu adoro bué. Por favor, digam-me qual é a que gostam mais - mesmo que não gostem de nenhuma, ok?
Não vale revelar quem canta as músicas.
Letra [A]
[...]
Até ao último raio
Até à primeira brisa
É longo o tempo
Curta a verdade
Letra [B]
[...]
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou
E pronto. Para não haver influências, os comentários com as votações só serão publicados daqui a 1 (?) semana. Até lá, votem!!
Em jeito de aperitivo para a crítica ao filme "Meu Querido Mês de Agosto", deixo-vos esta imagem.
1. Não desgostei do "Avatar" embora tenha sido um "déjà-vu" de 3 horas;
2. Serve a imagem para explicar: se o argumento do "Avatar" fosse original o filme seria melhor? Ou isso não pesa no momento de avaliar o filme?
Se responderam "Sim" à primeira questão estão a dar-me razão: a qualidade do argumento, por si só, não condiciona a qualidade do filme.
Acho que estamos todos de acordo: se o Avatar tivesse um argumento original teria sido muito melhor. Reparem que o que está em causa não é a qualidade do argumento, mas sim aspectos exteriores (se o argumento é repetido ou não).
Portanto, "ah e tal não gostei do "Meu Querido Mês de Agosto" por causa do argumento"... risquem.
Como é óbvio a qualidade do argumento do filme tem um peso significativo mas, no filme em causa, julgo que a questão não se põe. O resto fica para depois.
O outro dia a excelentíssima J.F. perguntava-me "então para quando uma opinião sobre os U2 no blog?". E depois acrescentou, "vai ter imensa piada ver o pessoal por-te a arder, ah ah ah, depois manda fotos!".
Realmente não queria fazer nenhum comentário sobre os U2 porque o assunto é sensível e não tenho prazer nenhum em ofender quem realmente gosta. No entanto lembrei-me que era capaz de haver uma saída.
Eis então que entra o excelentíssimo B.F. em jogo (já agora, Sr. Eng., Parabéns pah!! Que honra, teres os parabéns aqui no meu blog!! Sim, podes por no currículo. Não, não te servirá de muito. =P )
Ups, desculpem lá, tinha que ser. Como estava a dizer, eis que entra B.F. em jogo que, num gesto de grande simpatia, ofereceu-me no Natal passado um documentário. "It might get loud" é um documentário que junta três gerações e estilos de guitarristas: Jimmy Page dos Led Zeppelin, The Edge dos U2 e Jack White dos White Stripes.
Para perceberem o estilo, eis o "trailer" do documentário. A parte relevante deste trailer, que acaba por ser o ponto-chave deste post, é o excerto neste vídeo:
Perceberam?
Basicamente onde eu quero chegar é que a actual maior banda do planeta (goste-se ou não, a dimensão ninguém a tira) tem um guitarrista que tecnicamente é muito básico. Claro que do vídeo não posso concluir nada...mas... Digam-me um solo fenomenal dele. Até a riff do Slash na Sweet Child O' Mine é melhor que a do vídeo e, dentro do básico, mais difícil!
Naturalmente, reconheço-lhe o mérito por saber aproveitar o equipamento de que dispõe que, claramente, foi o suficiente para chegar onde chegou.
Mas é precisamente aí que está o problema. Pessoalmente acho que isso acaba por limitar e tornar o som da banda muito superficial: custa-me ouvir os álbuns dos U2 muito tempo seguido porque facilmente fico saturado.
O guitarrista de uma banda de rock (seja de que género for) é a alma da banda. Se o guitarrista não for genial, a banda torna-se banal.
Freddie Mercury? Brian May. Roger Waters/David Gilmour. Axel Rose/Slash. Gary Cherone/Nuno Bettencourt (já agora, Extreme, uma das bandas mais subvalorizadas que eu conheço).
Concluindo:
Isto significa que odeio U2?
Não, mas passam-me um pouco ao lado.
Porquê?
Porque falta-lhes profundidade à música que só um grande guitarrista pode dar.
E o The Edge não serve?
Não, vejam o vídeo, digam-me um grande solo.... nada.
E as letras não são profundas e lindas?
Até podem ser, para mim não chega. E letras profundas e lindas normalmente causam-me comichão e náuseas.
Enfim, não vou dizer mais nada sobre os U2 porque acho que o essencial da minha ideia ficou bem claro.
Se tivesse que escolher uma música deles, escolhia a do vídeo em baixo, à qual associo bastantes memórias. Talvez seja por isso que ainda haja em mim uma réstia de compaixão por eles... ;)
PS: Quando digo que o The Edge é "tecnicamente limitado", é em comparação aos melhores, como é óbvio...
PPS: tive que retirar este post para alterar algumas coisas, nomeadamente arranjar um novo vídeo do youtube com o The Edge, ou então não se percebia a ideia...
PPPS: Façam uma lista para me pôr a arder, que não gosto muito de confusões =P
Sempre achei esta frase o maior monte de foleirice jamais inventado. Esta frase é capaz de encher duas ou três piscinas olímpicas com foleirismo e mesmo assim ainda ia sobrar o suficiente para encher um camião TIR.
Ok, a frase até tem sentido, eu percebo a ideia, mas... blarg
Isto tudo para dizer que hoje passei em Benfica. E lá eles levam esta máxima... ao máximo!
Dia 19 Outubro 2010, 12h:
Ok, é certo que a iluminação ainda não foi acesa, mas há qualquer coisa de subversivo nisto tudo.
O outro dia, depois de grande maioria das pessoas ter detestado ver o "Meu querido mês de Agosto" (eu não), houve alguém que se lembrou de ver um filme espanhol. Com legendas em inglês.
Passada uma hora (tanto?) já ninguém estava a aguentar. Não que o filme fosse mau, mas sim porque era tarde e com aquela mistura de línguas já havia gente meio perdida na história. Eu era um deles.
Sem alternativas, não havia mais filmes no disco, o caro J. lembrou-se "ah e tal só tenho isto...". E isto era um concerto do Steve Vai. Na audiência ninguém estava a gostar (ok, eu estava...) até que saltei para a música.
Milagre, consegui convencer parte da plateia pela primeira vez!! Talvez assim?(até ao min 7):