sábado, dezembro 30, 2006

E agora um post sério...

Tenho por hábito viajar pelo mundo da blogosfera. Clico em links de amigos e vou por aí fora. Por vezes encontram-se coisas muito intressantes.

Já há muito que pensei em não manifestar a minha opinião sobre o aborto. Não que não a tenha, mas porque não me considero suficientemente esclarecido em alguns pontos [e curiosamente sei e sinto-me mais esclarecido que o comum cidadão, que não se inibe de partilhar a sua ignorância, para meu desespero].

O texto, cujo excerto vou transcrever, foi tirado do um site Pró-Vida. Gostava que lessem com atenção e reparassem que o que se discute aqui não é o aborto em si, mas as circustâncias do referendo.


"... But worst of all, if the people again vote the wrong way, one can be sure that their answer will not be accepted and in a few years’ time they will have to vote again... the Portuguese have to vote until they approve abortion. Once they do this, however, the voting is over and the people will not be allowed to change their minds..."

Fonte: lifenews.com http://facaseluz.blogspot.com/

Algumas notas:

1. O referendo só é vinculativo se mais de 50% dos eleitores inscritos participarem na votação;

2. Numa hipotese de o 'sim' ganhar, mas de uma forma não vinculativa, qual a postura da AR?

3. Considerando que o 'sim' ganha de forma não vinculativa, haverá, no futuro, a mesma disponilidade para se fazer um novo referendo?

4. Se o 'não' ganhar não-vinculativamente, haverá da parte do BE o respeito necessário pela opinião do povo português? [entende-se como "respeito" a não proposta de um novo referendo nos próximos 5 anos, pelo menos].

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Reflexões

Vim hoje de "férias". Depois um tempito em Faro [hihi, frio?! "Keh" isso?] eis-me de regresso a casa.

Este tempo, que durou entre 22 e 27 [hoje] foram as minhas incriveis férias: não me preocupei com o IST!! Isto nunca antes tinha acontecido, ia sempre para férias com algo para fazer. Este facto, que tem pouca importância para os não-Isteanos, traduziu-se numa série de descobertas.

Na realidade, durante este período, voltei à Terra:

- Vi pela primeira vez o Dr. House [mas ainda desconheço por completo os LOST];
- Consegui estar frente à televisão mais de 30 min;
- Consegui jogar [!!] computador [isto já não acontecia à anos, literalmente];
- Tive ideias para o blog [este é o ponto mais incrivel de todos!];
- Deitei-me tarde sem estar a estudar ou sem pensar que no outro dia tinha que acordar cedo;

Enfim, tudo isto amanhã irá parecer um sonho, uma vez que vou voltar a ocupar a minha parca RAM com assuntos relacionados com o IST.

Foi um prazer ter-vos conhecido, até Fevereiro!

[não, o blog não vai ser interrompido até Fevereiro; o que na realidade vai acontecer é que quem vai escrever aqui é o meu "eu" em piloto automático.]

sábado, dezembro 23, 2006

É natal e tal

Este blog é tão fraquinho que nem o Bom Natal deseja a ninguém.

Isto por acaso faz-me lembrar que este ano desisti dessa "cena" de desejar o Bom Natal e Bom Ano Novo. Epah, não se justifica! [mas vá, ainda vos concedo o privilégio de responder ás mensagens que me enviarem. Caramba, sou generoso!]

Os telemóveis, mais que o e-mail, trouxeram um novo problema para a altura do Natal: a hora certa de mandar as mensagens!

Se antigamente os cartões de Natal eram enviados de forma a chegarem a casa do destinatário por volta de 23/24, estando dependentes da "boa vontade" dos correios, hoje as mensagens chegam quando nós quisermos! E agora?

Já não é necessário preparar os postais a 21/22, basta no dia 24 escrever e mandar a mensagem.

Sendo assim, qual a hora certa para mandar a mensagem?!

Antes das 12h [da manhã], esqueçam! Tipo que se preze está a acordar e o mais provavel é esquecer-se de responder.

Entre as 12h e as 15h também não é boa ideia. É o tal período de almoço e é extremamente incomodativo receber N mensagens de Natal enquanto se come.

Entre as 15h e as 19h será eventualmente a melhor altura, uma vez que tipo que se preze, está a disfrutar das suas "férias".

Entre as 19h e as 20h é o período de emergência, uma vez que nalguns lados já se pode iniciar o jantar.

Entre as 20h e as 2h é o natal, portanto, esqueçam lá isso.

Das coisas que mais gosto é do pessoal que usa e abusa da opção "enviar para grupo". São as mensagens que mais me tocam o coração: "PORQUÊ EU?! Será que não mereço ver o meu nome escrito?! [choro compulsivo]".

Curiosidades sobre o meu natal:

- Depois de uma semana de trabalho angustiante e desgastante, eis que fico até as 5h da manhã do dia 21 a fazer uma montagem fotográfica, para oferecer numa troca de presentes de um grupo a que pertenço. No dia seguinte mandei imprimir aquilo e... a destinatária não pode comparecer no jantar por motivos de força maior!

- O natal mais radical que tive foi aquele em que, na noite de 24 para 25, fiz uma directa a acabar um trabalho de grupo, para assim poder ir de férias. Mais tarde, na noite de 31 para 1 de Janeiro, estive a ajudar um outro colega de outro grupo a fazer o mesmo trabalho. Em ambos os casos também só me deitei após as 5h da manhã. Hiper-mega-ri-fixe.

- Numa outra troca de presentes de natal, recebi um cachecol do clube rival ao meu. A intenção foi a melhor e, ainda hoje, o grande momento da abertura da prenda perante todos, está na memória colectiva do grupo.

Enfim, podia continuar aqui mas vocês podiam pensar que eu era louco.

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Como sou um tipo fixe, eis que adicionei mais uns links ao meu blog!
É verdade, esse acontecimento verdadeiramente raro trouxe-vos mais 4 blogs como o selo de qualidade "Aprovado pela Academia Pedxonguiana de Literatura Neo-Nova".

O primeiro é o Viagens de Imagens.

São dois tipos pseudo-intelectuais, [daí o nome do blog estar em latim].
Existe desde Março de 2006 e é actualizado regularmente, embora com pouca frequência.
Tem algumas fotografias que considero intressantes sempre acompanhadas de um poema, reforçando o lado pseudo-intelectual do blog.
Gostaria que passassem por lá a apoiar um dos elementos do Staff que, ao que consta, magou o joelhinho quando uma corrente de ar mais forte a apanhou desprevenida.

[recomendo este video ao staff: http://www.youtube.com/watch?v=I7Lnc0Bkz_E ]

Passemos agora ao "The rockage passed when u got an headache".

Se o blog anterior era pseudo-intelectual, este, a avaliar pelo título, é um pseudo-rebelde. As dúvidas dissipam-se quando abrimos o blog e deparamos com um blog cor-de-rosinha.

A bombar desde Novembro de 2006, este blog é actualizado quase diariamente.
Tem um estilo bastante próximo ao meu, caracterizando-se pela narrativa de histórias bizarras na primeira pessoa, devaneios sobre o nada e também, alguns textos pseudo-intelectuais.

Conta com um painel de comentadoras residentes que conseguem ser tão cómicas como a autora. Uma delas desertou deste blog! É a infâmia!

No fundo, se gostariam de saber como seria o meu blog escrito por uma "gaja", tem aqui. Não esperem a qualidade a que já vos habituei...

[recomendo este video à kókó: http://www.youtube.com/watch?v=iUIgBcG3U8c ]

Chegamos agora ao "Divagador"

Já esteve linkado, no entanto, na altura da mudança de blog, não o inseri pois estava parado.

Desde Fevereiro de 2006, este jovem a viver em terras de sua magestade, conta com uma escrita por vezes agressiva, mas, mesmo assim, reveladora de uma cabeça capaz de pensar. Um abraço ao Sub!

Finalmente, "Salsicha não te desgraces".

É o único blog cuja a autora não conheço. Descobri este blog através da Radio Comercial.
Muito bem escrito e pleno de ideias, esta recém licensiada em direito está quase ao nível do "Vida de Casado".



Enfim, o post já vai longo.
Saudações natalicias a todos.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

"Por detrás..."

"...de um grande homem está uma grande mulher", lá diz o ditado.


As lacunas na cultura popular são evidentes. Já não é a primeira vez que me vejo obrigado a corrigir ditados populares [algures no Efeito Doppler Parte I está lá...].

Se é certo e sabido que por detrás de um grande homem está uma mulher ao seu nível, o que é que eu posso concluir sobre o contrário? E por detrás de um homem ruim? Haverá uma relação de proporcionalidade entre o nível do homem e da sua mulher?







...

Independentemente da veracidade [ou não!] das afirmações publicadas e da hipotética ajuda para pôr o Sr.Costa no "sitio", isto tudo relembra-me que, enquanto este país estiver cheio de Jorges Nunos e Carolinas, bem podemos suspirar pela "Finlândia".





Para finalizar, enquadro este livro na onda do "Sob o Signo da Verdade" de Manuel Maria Carrilho e "Percepções e Realidade" de Santana Lopes. É a trilogia, os dois primeiros revelam na primeira pessoa os factos que levaram à derrota. O último relata os factos que vão levar à derrota de um terceiro. Assim seja.


Voltando ao raciocinio inicial, sugiro que se reformule o ditado para: "Cada homem tem a mulher que merece" OU para "cada mulher tem o homem que merece". [ai, ui, espero não estar a ferir suscetibilidades de leitoras mais sensíveis, sim, porque "Por detrás de uma grande mulher está um grande homem", soa,enfim, menos bem!].





[Nota: nunca li os livros acima mensionados, baseio-me nas criticas que li. É certo que não é o procedimento correcto, mas considero que tenho outras maneiras melhores de empregar o meu tempo.]

quarta-feira, dezembro 06, 2006

The End [o meu!]

Por estes lados as coisas já estiveram melhores.

Devo ter os karmas desalinhados, só isso explica alguns acontecimentos destes dias.
(Na realidade depois do meu último post nunca mais fui o mesmo. Suspeito seriamente que a minha admiradora "anónima" me tenha rogado uma praga depois do meu comentário.)
Vejamos:

Hoje saio de casa e vou para o IST. Chego à aula de AMIV e sento-me ao lado do "pessoal". A primeira coisa que o GB me diz é:

"Hoje sonhei que tinhas morrido".

Curioso sobre este facto, quis saber mais sobre a minha morte:

"O M. e a F. vieram ter comigo bastante emocionados e disseram-me que tinhas morrido. Por acaso até nem liguei muito."

Hás-de-cá-vir!

"Disseram-me que tinhas obras em casa. Depois tu e a tua irmã estavam a brincar às marteladas [?!?!] e ela deu-te uma martelada com mais força e matou-te."

STOP! Reparem, depois do "nem liguei muito", a causa da minha morte foi uma brincadeira! Nada de actos heróicos ou coisa do genéro! Morto por um martelo!! Claro que quem me conhece pensa: "mas porque é que ele nunca me falou na irmã?"...pois na realidade eu não tenho irmãs...

Agora temos duas soluções: Ou nos armamos em Freud ou em Professor Cum-Catano, perito em maus-olhados e afins.

Claramente [e não percebo nada de Psicologia] o meu caro "amigo" GB tem o desejo secreto de me ver o mais longe possivel.

Segundo a perspectiva do Professor Cum-Catano, isto não passa de uma previsão do futuro, na qual o amigo GB é apenas o mensageiro. Na realidade se substituir "irmã" por "mana" as coisas começam a fazer sentido...hummmmmm.

Como estou desejoso de por a última teoria à prova, nada melhor que provocar um pouco...

Por acaso algum de vocês conhece alguma fisioterapeuta para me realinhar os chacras? Daquelas competentes, por favor.


Já agora, foi só ele ou mais alguém sonhou com o meu desaparecimento?!


Para não ser chacinado, eis um pouco de serviço público.
Nota: Nada disto foi inventado.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

As compras

Na terça fui às compras com os meus amiguinhos e amiguinhas do IST. Fomos comprar uma prenda de anos para a F.

A prenda era uma mala!!! Esta ideia bastante original, teve o consenso de toda a gente. Afinal, qualquer miúda que se preze tem umas dezenas de malas.

Eu podia resumir a ida numa frase ["mas que seca!"] ou então divagar sobre o assunto.

Antes de mais a culpa da seca que eu apanhei é da F. Porquê? Porque ela pertence ao sexo feminino e como se sabe todos os espécimes deste sexo são particularmente complicados. E logo esta, que é capaz de me matar se eu lhe disser "porque é que vieste de pijama para o IST??"!
[realmente, agora que penso nisso, ò F. porque é que às vezes vais de pijama p'ro IST?]

Neste passeio, ao cair da tarde, estiveram comigo a R., a R.C., o JP, o JMP e o J. Resumindo, 4 rapazes e duas raparigas.

Percorremos o Colombo quase todo. Felizmente acho que consegui ser suficientemente chato, incutindo no grupo uma súbita urgência em despachar as compras. Em vez de 3 ou 4 horas só demoramos, cerca de 2 horas e meia...Valeu o esforço.

Subimos e descemos as escadas rolantes tantas vezes que tive que ir dar um pulo à farmácia comprar uns comprimidos para o enjoo. Tudo isto por culpa da incompetência expressa das nossas amigas. Sempre que se lembravam de uma loja, essa loja ficava no piso que tinhamos acabado de abandonar...

Ao inicio optei por uma postura defensiva. As primeiras lojas que visitamos eram pequenas, pelo que, e só por causa do espaço reduzido, eu ficava à porta da loja, pondo-me à margem [de uma grande seca] das discuções que se geravam. Isto até ao momento em que a R. me ameaçou com violência física e psicológica. Como temia que ela me obrigasse a ouvir as músicas que ela gosta no carro dela, cedi.

Sendo obrigado a "participar" [no fundo ninguém queria a minha opinião para nada!] decidi contribuir. Vimos umas malas rosa-choque que ficavam muito bem na sujeita em questão. Não percebi porque é que ninguém aderiu!

Quando chegaram a uma conclusão e eu pensava que, finalmente, ia para casa, eis que alguém diz:

"Ah, mas se é para levar essa, ao menos levamos a que vimos à [20 lojas atrás] que também era gira". [puramente verídico!]

E assim, acreditem ou não, voltamos a subir nas escadas rolantes, voltamos a uma das lojas anteriores, ONDE JÁ PODIAMOS TER DESPACHADO O ASSUNTO, e acabamos por levar o raio da mala.

Conclusões:

- Era o único tipo normal naquele grupo, uma vez que fui o único a fazer oposição à palhaçada;
- O colombo tem lojas a mais;
- O colombo está com uma iluminação de Natal girita;

Perguntas:

- És uma jovem miúda que lê o meu blog? Então diz-me, já atingiste as 100 malas? Ou ainda só vais nas 50?